terça-feira, 23 de junho de 2015

Comentários de Ellen White sobre a Lição da Escola Sabatina - Terça-feira



Terça-feira (23 de Junho)
Quem dera todos compreendessem que, sem Cristo, nada podem fazer! Quem com Ele não ajunta, espalha. Seus pensamentos e ações não possuirão o devido caráter, e sua influência será destruidora do bem. Nossas ações exercem dupla influência, pois afetam os outros bem como a nós mesmos. Essa influência servirá de bênção ou maldição para aqueles com quem nos relacionamos. Quão pouco apreciamos esse fato! Ações formam hábitos, e hábitos formam o caráter; portanto, se não cuidarmos de nossos hábitos, não estaremos habilitados para unir-nos com os agentes celestiais na obra de salvação, nem preparados para entrar nas mansões celestiais que Jesus foi preparar (Fundamentos da Educação Cristã, p. 194).

A pessoa que é atraída repetidamente por seu Redentor, e despreza as advertências dadas, não cedendo a suas convicções no sentido de se arrepender, nem atendendo quando é exortada a buscar perdão e graça, essa pessoa está em posição perigosa. Jesus a está atraindo, o Espírito sobre ela exerce Seu poder, insistindo que renda sua vontade à vontade de Deus; e se é desprezado esse convite, o Espírito é ofendido e Se retira. O pecador prefere permanecer em pecado e impenitência, embora tenha provas suficientes para se animar na fé. Maior número de provas, já não lhe faria bem. [...] Outra atração existe, à qual ele vai cedendo é a atração de Satanás. Cede obediência aos poderes das trevas. Esse procedimento é fatal e deixa a pessoa em obstinada impenitência... até que o pecador não mais sinta remorso de consciência nem arrependimento, consequentemente não mais tem perdão (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 244).
A Cristo, em Sua agonia na cruz, sobreveio um raio de conforto. Foi a súplica do ladrão arrependido. Ambos os homens que estavam crucificados com Jesus, a princípio O injuriaram; e um deles, sob os sofrimentos, tornara-se cada vez mais desesperado e provocante. Assim não foi, porém, com o companheiro. Ele não era um criminoso endurecido; extraviara-se por más companhias, mas era menos culpado que muitos dos que ali se achavam ao pé da cruz, injuriando o Salvador... No tribunal e a caminho para o Calvário, estivera em companhia de Jesus. Ouvira Pilatos declarar: Não acho nEle crime algum (Jo 19:4). Notara-Lhe o porte divino, e Seu piedoso perdão aos que O atormentavam...
Volveu-lhe a convicção de que Ele era o Cristo. Voltando-se para seu companheiro no crime, disse: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? Os ladrões moribundos não mais têm a temer os homens. Mas um deles é assaltado pela convicção de que há um Deus a temer, um futuro a fazê-lo tremer...
O Espírito Santo iluminou-lhe a mente e, pouco a pouco, se ligou a cadeia das provas. Em Jesus ferido, zombado e pendente da cruz, ele viu o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Num misto de esperança e de agonia em sua voz, o condenado, desamparado, quase a perecer, atirou-se sobre o agonizante Salvador. Senhor, lembra-Te de mim, quando vieres no Teu reino (O Desejado de Todas as Nações, p. 749, 750).

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