Segunda-feira (22 de Junho)
Quando
permitiu que Judas se unisse a Ele como um dos doze, Cristo sabia que ele era
possuído pelo demônio do egoísmo. Sabia que Seu professo discípulo poderia traí-Lo, mas não o separou dos demais discípulos, e o enviou também. Ele estava preparando a mente
daqueles homens para Sua morte e ascensão,
e previu que, se Ele despedisse Judas, Satanás podia usá-lo
para espalhar relatórios
que seriam difíceis
de explicar...
Cristo
não tirou Judas de Sua
presença, mas o conservou ao
Seu lado, onde Ele podia neutralizar a influência que ele poderia exercer contra Sua causa (Review and Herald, 12 de maio de 1903).
[Judas]
Tinha visto as obras poderosas de Jesus, com Ele estivera no decorrer de Seu
ministério, e deixando-se
convencer pelas provas esmagadoras de que Ele era o Messias; mas Judas era
mesquinho e cobiçoso;
amava o dinheiro. Com ira deplorou o uso do precioso unguento derramado sobre
Jesus.
Maria
amava seu Senhor. Havia-lhe perdoado os pecados, que eram muitos, e
ressuscitara dos mortos seu irmão
mui amado. Ela entendia que nada era demasiadamente caro para oferecer a Jesus.
Quanto mais precioso fosse o unguento, melhor poderia ela expressar a gratidão para com seu Salvador, dedicando-o
a Ele.
Judas,
como desculpa de sua cobiça,
insistia que o unguento poderia ter sido vendido e dado aos pobres. Mas não era porque tivesse qualquer
cuidado dos pobres: pois era egoísta
e muitas vezes se apossava para seu uso daquilo que era confiado ao seu cuidado
para ser dado aos pobres. Judas foi desatencioso ao conforto de Jesus, e mesmo às Suas necessidades. Para
desculpar sua cobiça,
muitas vezes se referia aos pobres. Esse ato de generosidade da parte de Maria
foi uma repreensão
incisiva à sua disposição para a cobiça. O caminho estava preparado
para a tentação
de Satanás encontrar fácil recepção no coração de Judas...
Judas sabia quanto os príncipes, sacerdotes e anciãos estavam ansiosos para lançar mão de Jesus, e ofereceu-se para traí-Lo por algumas moedas de prata. Seu amor ao dinheiro o levou a
consentir em trair seu Senhor às mãos de Seus piores inimigos.
Satanás estava atuando
diretamente por intermédio de Judas, e, em meio da
cena impressionante da última ceia, o traidor
estava imaginando planos para entregar seu Senhor (Primeiros Escritos, p. 165, 166).
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