segunda-feira, 22 de junho de 2015

Comentários de Ellen White sobre a Lição da Escola Sabatina - Segunda-feira





Segunda-feira (22 de Junho)
Quando permitiu que Judas se unisse a Ele como um dos doze, Cristo sabia que ele era possuído pelo demônio do egoísmo. Sabia que Seu professo discípulo poderia traí-Lo, mas não o separou dos demais discípulos, e o enviou também. Ele estava preparando a mente daqueles homens para Sua morte e ascensão, e previu que, se Ele despedisse Judas, Satanás podia usá-lo para espalhar relatórios que seriam difíceis de explicar...

Cristo não tirou Judas de Sua presença, mas o conservou ao Seu lado, onde Ele podia neutralizar a influência que ele poderia exercer contra Sua causa (Review and Herald, 12 de maio de 1903).
[Judas] Tinha visto as obras poderosas de Jesus, com Ele estivera no decorrer de Seu ministério, e deixando-se convencer pelas provas esmagadoras de que Ele era o Messias; mas Judas era mesquinho e cobiçoso; amava o dinheiro. Com ira deplorou o uso do precioso unguento derramado sobre Jesus.
Maria amava seu Senhor. Havia-lhe perdoado os pecados, que eram muitos, e ressuscitara dos mortos seu irmão mui amado. Ela entendia que nada era demasiadamente caro para oferecer a Jesus. Quanto mais precioso fosse o unguento, melhor poderia ela expressar a gratidão para com seu Salvador, dedicando-o a Ele.
Judas, como desculpa de sua cobiça, insistia que o unguento poderia ter sido vendido e dado aos pobres. Mas não era porque tivesse qualquer cuidado dos pobres: pois era egoísta e muitas vezes se apossava para seu uso daquilo que era confiado ao seu cuidado para ser dado aos pobres. Judas foi desatencioso ao conforto de Jesus, e mesmo às Suas necessidades. Para desculpar sua cobiça, muitas vezes se referia aos pobres. Esse ato de generosidade da parte de Maria foi uma repreensão incisiva à sua disposição para a cobiça. O caminho estava preparado para a tentação de Satanás encontrar fácil recepção no coração de Judas...
Judas sabia quanto os príncipes, sacerdotes e anciãos estavam ansiosos para lançar mão de Jesus, e ofereceu-se para traí-Lo por algumas moedas de prata. Seu amor ao dinheiro o levou a consentir em trair seu Senhor às mãos de Seus piores inimigos. Satanás estava atuando diretamente por intermédio de Judas, e, em meio da cena impressionante da última ceia, o traidor estava imaginando planos para entregar seu Senhor (Primeiros Escritos, p. 165, 166).

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