terça-feira, 25 de junho de 2013

Os 10 Mandamentos - 5° Mandamento

O Último beijo
O Quinto Mandamento
Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá. Êxodo 20:12

Eleni Gatzoyiannis vivia na Grécia numa época em que a guerra civil ameaçava dividir o país (1946-1949). Quando os comunistas tomaram sua casa para torná-la seu quartel-general, ela não ofereceu resistência. Quando a obrigaram a trabalhar em projetos para a comunidade e recrutaram sua filha mais velha para o exército, ela não se recusou.
Esperava que tudo aquilo fosse temporário e que um dia a vida voltaria ao normal.
Mas então eles anunciaram que levariam seus meninos, de 6 e 8 anos de idade, para outro país, onde seriam treinados dentro dos princípios do Partido Comunista. No íntimo do seu ser, ela sabia que aquilo não deveria acontecer e começou a planejar sua fuga. Ela concluiu que, se tentasse levá-los através das linhas rebeldes, nunca chegariam lá, mas raciocinou corretamente que duas crianças andando juntas pela estrada não atrairiam muita atenção. Às primeiras luzes do amanhecer, ela foi com eles tão longe quanto sua ousadia permitiu. Então, com um último abraço apertado, em meio a lágrimas, deu o último beijo e apressou-os pelo caminho. A última coisa que os meninos viram ao se virarem para trás foi à mãe acenando para eles à distância.
Quando os camaradas chegaram em busca dos meninos, ela tentou despistá-los, mas a verdade logo apareceu. Os líderes rebeldes a aprisionaram no porão de sua própria casa e a torturaram. Depois a levaram ao pomar e a colocaram diante de um pelotão de fuzilamento. Aqueles que testemunharam a cena disseram que, momentos antes da execução, ela ergueu os braços e clamou: “Meus filhos! Meus filhos!”
Dá para entender por que a história dessa corajosa mãe comove o coração de milhões. Toca uma corda em cada coração, porque o relacionamento entre pais e filhos é universal. Eleni fez o que toda mãe sente que faria se as circunstâncias o exigissem. A maioria dos pais morreria por seus filhos, não com dúvida nem hesitação, mas com alegria.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Mentira: Certo ou Errado?

Em qualquer situação, e em especial as de risco, o cristão  deve dizer a verdade? Vamos refletir um pouco se podemos omitir a verdade.
Teria Deus aceitado o emprego da mentira, como no caso de Raabe (Js 2:3-7) e até orientado o profeta Samuel a mentir (ISm 16:1-4)?
Para início de discussão, deve-se dizer que a Bíblia não apoia o emprego da mentira em nenhuma situação; ao contrário, credita-a ao diabo: “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8:44). Ora, visto que Deus não apoia nenhuma espécie de mentira, como entender a mentira de Raabe e a instrução divina a Samuel para que ele omitisse o objetivo maior de sua visita a Belém? Analisemos a mentira de Raabe, relatada em Josué 2:3-7:

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Os 10 Mandamentos - 4° Mandamento

Encontrando paz
O Quarto Mandamento
Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o santificou. Êxodo 20:8-11

Não sei quantas vezes viajei numa lancha para o porto de Livingston, na costa nordeste da Guatemala, mas foram muitas. Mesmo assim, nenhuma viagem era igual à outra.
Eram apenas cinco horas da tarde quando saímos do cais em Puerto Barrios, mas já começava a escurecer. Caía uma chuva insistente e, por isso, em vez de desfrutar a brisa no convés, todos se apertaram na pequena cabine. Tão logo nos afastamos do quebra-mar, a tormenta nos atingiu com fúria total.
Violentas rajadas de vento faziam a chuva bater contra as janelas com uma intensidade que ameaçava quebrá-las. Com uma das mãos me agarrei ao anteparo dianteiro para não cair e com a outra segurava a cabeça, tentando acalmar as fortes náuseas, que só pioravam a cada ondulação. Era impossível conversar, mas eu ouvia gemidos e, às vezes, orações ou palavrões de outros passageiros. Em viagens anteriores, pontos distantes de luz que piscavam para nós das casas ao longo da praia haviam marcado nosso progresso. Agora, mal podíamos divisar a proa da embarcação.
A viagem normalmente levava uns noventa minutos, mas dessa vez parecia uma eternidade. Comecei a pensar que o capitão podia ter perdido o rumo e que estávamos indo para o mar aberto, quando de repente a mais incrível calmaria nos surpreendeu. Em vez de ser jogado e sacudido de um lado para o outro, o pequeno barco passou a deslizar tranquilamente sobre a água, e lá adiante já víamos, através da chuva, as luzes do nosso destino.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Os 10 Mandamentos - 3° Mandamento

Um nome sem igual
O Terceiro Mandamento
Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão. Êxodo 20:7

Seria impossível esquecer aquela família unida e entusiasta que minha esposa e eu conhecemos quando morávamos em Puerto Barrios, Guatemala. Quando os visitamos na sua casa, eles – com a cortesia tão característica dos guatemaltecos – colocaram-se em pé um por um e se apresentaram. A primeira pessoa a fazê-lo foi a mãe, Carmen Reyes. Ela explicou que o esposo não estava presente, porque não morava mais com a família.
– Quando começamos a estudar a Palavra de Deus, ele ficou muito bravo e foi embora – disse ela, com tristeza.
Depois chegou a vez dos outros.
– Isabel Reyes, sua humilde serva – falou a filha mais velha.
– Ramón Díaz – apresentou-se seu irmão, um simpático rapaz de 17 anos.
– María Reyes – disse a seguinte, de modo tímido.
E assim, com largos sorrisos e piadinhas entre eles, prosseguiram até que todos se houvessem identificado.
Ficamos curiosos para saber por que alguns tinham o sobrenome Reyes e outros, Díaz. Mas, embora hesitássemos em perguntar, eles logo deixaram clara a razão.
– Nosso pai gosta de beber – começaram a contar. – Assim, toda vez que um de nós nascia, ele considerava o fato um pretexto para comemorar. Nessa condição, ele ia ao cartório civil para registrar nosso nascimento. Quando o funcionário perguntava “Quem é o pai da criança?”, ele às vezes dava seu nome, e outras vezes dizia: “Quem é que sabe? Não tenho ideia de quem seja o pai.” Ele achava isso engraçado, mas o resultado é que alguns de nós somos oficialmente reconhecidos como seus filhos e temos seu sobrenome, enquanto outros não o são, e por isso têm o sobrenome de mamãe quando solteira.

domingo, 2 de junho de 2013

Os 10 Mandamentos - 2° Mandamento

Pequenos deuses
O Segundo Mandamento
Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na Terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque Eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que Me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que Me amam e guardam os Meus mandamentos. Êxodo 20:4-6

Ainda estava escuro quando saímos de casa e começamos a percorrer as ruas desertas. Em pouco tempo, o brilho da cidade havia sumido atrás de nós, e continuamos a viagem seguindo o túnel de luz criado pelos faróis. Durante um bom tempo, o único som era o zumbido do motor e dos pneus sobre o pavimento.
Por fim, um toque de vermelho no horizonte começou a anunciar a aproximação do dia. Não demorou muito para que víssemos uma borda estreita marcada por intensa luminosidade. Era o Sol espiando por trás da colina próxima. De alguma forma, sem parecer que estivesse em movimento, ele se mostrou cada vez mais visível até que, minutos mais tarde, era dia.
Foi nosso filho mais velho quem quebrou o silêncio. Com apenas quatro anos de idade, David nos surpreendia constantemente com suas curiosas observações.
– Papai – disse ele – se viermos aqui amanhã cedinho e subirmos aquela montanha, você acha que poderemos estender a mão e pegar o Sol quando ele passar?
Pensei: Que visão de como trabalha a mente infantil! Não é que as crianças se considerem grandes; o que ocorre é que elas tornam o mundo pequeno. A vasta imensidão do Universo não cabe na sua pequena mente e, por isso, elas reduzem o tamanho de tudo.

sábado, 1 de junho de 2013

Os 10 Mandamentos - 1° Mandamento

Amor perigoso
O Primeiro Mandamento
Não terás outros deuses diante de Mim. Êxodo 20:3

– Parece que você não entende, Jaqueline. É o seu futuro, a sua vida, que está em jogo!
– Não, papai. É o senhor que não entende. Faz tanto tempo que o senhor foi jovem que se esqueceu de como é. Estou dizendo que amo o Daniel. É isso que o senhor parece não entender.
Harry Williams olhou incredulamente para a filha. Então, com um suspiro, balançou a cabeça, como quem não compreende o que está ouvindo.
– Jaqueline, você precisa me ouvir.
– Não! Eu não vou ouvir ninguém. Só estou comunicando que, na próxima terça-feira, o juiz do primeiro cartório disponível no centro da cidade vai nos casar. Ou será que o senhor gostaria que a gente simplesmente saísse e juntasse os trapos?
Outro silêncio. Finalmente, Harry falou de novo, escolhendo as palavras com cuidado.
– Tudo bem. A decisão é sua. Percebo que ninguém vai fazer você mudar de idéia. Só tenho uma pergunta.
Dessa vez, Jaqueline não interrompeu, feliz porque o pai parecia estar respeitando seu direito de escolha.
– Na quinta-feira passada, você vestiu uma blusa branca, e o Daniel queria que você usasse uma diferente. Como ele reagiu?
– Bem, a blusa que ele queria que eu vestisse estava manchada. respinguei alguma coisa nela.
– Mas a minha pergunta é: qual foi a reação do seu namorado? O que ele disse quando a viu com a blusa branca?

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