domingo, 21 de junho de 2015

Comentários de Ellen White sobre a Lição da Escola Sabatina - Domingo


Domingo (21 de Junho)
Cristo é nosso Redentor. É o Verbo que Se fez carne e habitou entre nós. É a fonte em que podemos ser lavados de toda impureza. É o custoso sacrifício dado pela reconciliação do homem. O universo celeste, os mundos não caídos, o mundo caído e a confederação do mal, não podem dizer que Deus poderia fazer pela salvação do homem mais do que fez. Jamais poderá Seu dom ser ultrapassado, jamais poderá Ele manifestar maior profundidade de amor. O Calvário representa o remate de Sua obra. Cabe ao homem corresponder a Seu grande amor, tomando posse da grande salvação, que a bênção do Senhor tornou possível ao homem obter (Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 69).
Quando Jesus Se preparava para alguma grande prova ou para alguma obra importante, afastava-Se para a solidão dos montes e passava a noite orando a Seu Pai. Uma noite de oração precedeu a consagração dos apóstolos e o sermão da montanha, a transfiguração, a agonia da sala do juízo e da cruz, e a glória da ressurreição.
Nós também temos de ter um tempo para a meditação e oração, e para receber conforto espiritual. Não apreciamos como deveríamos o poder e eficácia da oração. A oração e a fé farão o que nenhum poder da Terra conseguirá realizar. Raramente somos colocados duas vezes nas mesmas circunstâncias sob todos os pontos de vista. Experimentamos continuamente novas cenas e novas provas, onde a experiência passada não pode ser um guia suficiente. Temos de ter a luz perene que vem de Deus.
Cristo envia sempre mensagens aos que estão atentos à Sua voz. Na noite da agonia, no Getsêmani, os discípulos adormecidos não ouviram a voz de Jesus. Tinham um sentimento obscuro da presença dos anjos, mas não se aperceberam do poder e da glória da cena. Devido ao seu torpor e sonolência, não receberam a evidência que lhes teria fortalecido a alma para as terríveis cenas que ocorreriam. Hoje, da mesma forma, os que têm mais necessidade da instrução divina não a recebem, muitas vezes, porque não se põem em comunhão com o Céu (A Ciência do Bom Viver, p. 509).
Deus respondeu, nem sempre de acordo com sua expectativa, mas para seu bem, às orações que você fez em sua solidão, fadiga e provação. Você não tinha opiniões claras e corretas de seus irmãos, nem se via em uma luz correta. Mas, na providência de Deus, Ele atuava para responder às orações que você fez em sua aflição, de modo a salvá-lo e glorificar o nome dEle. Em sua ignorância de si mesmo, você pediu coisas que não eram as melhores para você. Deus ouviu-lhe as orações sinceras, mas a bênção concedida foi muito diferente de suas expectativas. Deus quis, em Sua providência, colocá-lo mais diretamente em ligação com Sua igreja, para que sua confiança fosse menos em si mesmo e maior em outros a quem Ele está dirigindo para promover Sua obra.
Deus ouve toda oração sincera...
Pedro negou o Homem de Dores na hora da dor de Sua humilhação. Mas depois se arrependeu e foi convertido de novo. Ele teve verdadeira contrição de espírito e se rendeu de novo a seu Salvador. Com lágrimas que o cegavam, abriu caminho para a solidão do Jardim do Getsêmani e ali se prostrou onde tinha visto seu Salvador prostrado quando o suor de sangue vertia de Seus poros por causa de Sua grande agonia. Pedro se lembrou com remorso de que ele dormia quando Jesus orava durante aquelas horas terríveis. Seu coração orgulhoso se partiu, e lágrimas de arrependimento molharam o solo havia pouco manchado com as gotas de suor e sangue do querido Filho de Deus. Ele saiu do jardim como um homem convertido. Estava pronto então para se compadecer dos que são tentados. Ele havia sido humilhado e podia se identificar com os fracos e com os que cometiam erros. Podia prevenir e advertir os presunçosos, e estava perfeitamente qualificado para fortalecer seus irmãos (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 415, 416).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...