terça-feira, 16 de junho de 2015

Comentários de Ellen White sobre a Lição da Escola Sabatina - Terça-feira

Terça

Se aqueles a quem Cristo primeiramente envia Seu convite para a ceia das bodas rejeitarem a mensagem, Ele enviará Seus mensageiros aos caminhos e valados para compelir as pessoas a vir, por meio de uma mensagem tão cheia de luz do Céu que elas não se atreverão a recusar. Primeiramente, o evangelho devia ser levado a quem Deus tinha confiado preciosas verdades que Ele desejava tornar conhecidas por outras pessoas. Ele lhes confiou a responsabilidade de compartilhar o conhecimento de Deus e de Jesus Cristo como Seu enviado. O Senhor trabalhou maravilhosamente pelos filhos de Israel. Finalmente, enviou Seu próprio filho, o Príncipe da Vida, o Messias, para quem todos os sacrifícios e ofertas apontavam; mas eles não O receberam.
Rejeitaram a mensagem que Ele trouxe. Rejeitaram o Messias, em quem suas esperanças estavam centralizadas; mas quando se recusaram ouvir as mensagens, rejeitando assim o convite feito, o Senhor Se voltou para o mundo gentio. Aqueles que deviam conhecer Deus e Jesus Cristo como Seu enviado, que deviam ter unidade com o enviado de Deus dando a mensagem para o mundo pagão, não aceitaram o convite, portanto, não podiam dizer a outros: Venham, pois todas as coisas estão prontas. Os discípulos de Cristo foram comissionados a proclamar a mensagem de graça àqueles que estavam nos caminhos e valados da grande vinha moral do Senhor. [...]
O Senhor tem um trabalho a ser feito, não apenas pelos que estão nos caminhos e valados, mas pelos que ocupam elevadas funções de confiança [...] Todos nós podemos ser colaboradores de Deus, trabalhando com Ele em favor da salvação de pessoas (The Southern Work, p. 22, 23).
Citando a profecia da pedra rejeitada, referia-Se Cristo a uma ocorrência verdadeira da história de Israel. O incidente relacionava-se com a edificação do primeiro templo. Conquanto tivesse especial aplicação ao tempo do primeiro advento de Cristo, devendo ter tocado com poder especial aos judeus, encerra também uma lição para nós. Ao ser erigido o templo de Salomão, as imensas pedras para as paredes e os fundamentos foram inteiramente preparadas na pedreira; depois de serem levadas para o local da construção, nenhum instrumento devia ser nelas empregado; os obreiros só tinham que colocá-las em posição. Fora trazida para ser empregada nos fundamentos uma pedra de dimensões extraordinárias, e de singular feitio; mas os construtores não conseguiam achar lugar para ela e não queriam aceitá-la. Era-lhes um estorvo, jazendo para ali, sem utilidade. Por muito tempo assim ficou como pedra rejeitada. Mas, ao chegarem os edificadores à ocasião de colocar a pedra angular, procuraram por muito tempo uma de tamanho e resistência suficientes e do devido formato, para ocupar aquele lugar e suportar o grande peso que sobre ela repousaria. Fizessem uma imprudente escolha para esse importante lugar, e estaria em risco a segurança de todo o edifício. Deveriam encontrar uma pedra capaz de resistir à influência do Sol, da geada e da tempestade. Várias pedras foram escolhidas, diversas vezes, mas, sob a pressão de imensos pesos, haviam-se despedaçado. Outras não puderam suportar a prova das súbitas mudanças atmosféricas. Finalmente, a atenção dos construtores foi atraída para a pedra por tanto tempo rejeitada. Havia ficado exposta ao ar, ao Sol e à tempestade, sem apresentar a mais leve fenda. Os edificadores examinaram essa pedra. Havia suportado todas as provas, menos uma. Se pudesse resistir à prova de vigorosa pressão, eles decidiriam aceitá-la para pedra angular. Foi feita a prova. A pedra foi aceita, levada para o lugar que lhe era designado, verificando-se a ele ajustar-se perfeitamente. Em profética visão, foi mostrado a Isaías que essa pedra era um símbolo de Cristo (O Desejado de Todas as Nações, p. 597).

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