As palavras do Salvador: “Dêem [...] a Deus o que é de Deus” (Lc 20:25) foram uma severa repreensão aos
intrigantes judeus. Houvessem cumprido fielmente suas obrigações para com Deus, e não teriam
chegado a ser uma nação falida, subjugada a uma potência estrangeira. Nenhuma insígnia romana haveria tremulado sobre Jerusalém, nenhuma sentinela romana lhe jazeria às portas, nem romano governo teria reinado dentro de
seus muros.
A nação judaica estava então pagando a pena de sua apostasia de Deus.
A nação judaica estava então pagando a pena de sua apostasia de Deus.
Ao ouvirem os fariseus a resposta de Cristo, “maravilharam-se e, deixando-O, se retiraram”. Ele lhes havia censurado a hipocrisia e presunção e, assim fazendo, havia expressado um grande princípio, princípio que define claramente os
limites do dever do homem para com o governo civil, e seu dever para com Deus.
Para muitos espíritos, havia ficado assentada uma
aflitiva questão. Depois disso, apegaram-se para
sempre ao justo princípio. E conquanto muitos se
retirassem malsatisfeitos, viram que o princípio
fundamental da questão havia sido claramente
apresentado, e maravilharam-se do vasto alcance do discernimento de Cristo (O Desejado de Todas as Nações, p. 602,
603).
Alguns irmãos têm escrito e
dito muitas coisas que são interpretadas como contrárias ao governo e à lei. Está errado expor-nos dessa maneira a um mal-entendido
geral. Não é sábio criticar
continuamente os atos dos governantes. Não nos compete atacar indivíduos nem instituições. Devemos exercer grande cuidado
para não sermos tomados por oponentes das autoridades civis. É certo que nossa luta é intensa, mas
nossas armas estão contidas em um simples “Assim diz o Senhor”. Nossa ocupação consiste em preparar um povo para estar em pé no grande dia de Deus. Não devemos nos desviar para procedimentos que causem
polêmica ou suscitem oposição nos que não são da nossa fé.
Não devemos agir de maneira tal que
sejamos tidos como adeptos da traição. Devemos descartar dos nossos
escritos e palestras toda expressão que, tomada isoladamente, poderia
ser mal interpretada e tida por contrária à lei e à ordem. Tudo deve ser cuidadosamente pesado para não passarmos por fomentadores de deslealdade à nossa pátria e às suas leis. Não é exigido de nós que desafiemos as autoridades. Virá o tempo em que, por defendermos a verdade bíblica, seremos considerados traidores; mas não apressemos esse momento por meio de procedimento
imprudente que desperte animosidade e luta (Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 394).
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