Ao instituir o serviço sacramental
em substituição à Páscoa, Cristo deixou para Sua igreja um memorial de Seu
grande sacrifício pelo homem. “Façam isso”, Ele disse, “em memória de Mim.” Esse foi o ponto de transição entre dois sistemas e seus dois grandes festivais. O
primeiro havia passado para sempre; o segundo, que Ele havia estabelecido,
tomaria o lugar do primeiro e continua através dos tempos
como memorial de Sua morte (Review and
Herald, 22 de junho de 1897).
Reconciliação entre os irmãos é o objetivo para o qual a ordenança do lava-pés foi instituída. Pelo exemplo de nosso Senhor e Mestre, essa cerimônia de humilhação tem sido feita uma ordenança sagrada. Onde quer que ela seja celebrada, Cristo
está presente por meio do Seu Espírito Santo. É esse Espírito que produz convicção nos corações.
Quando Cristo celebrou essa ordenança com Seus discípulos, convenceu o coração de todos menos Judas. Assim, devemos nos deixar
convencer quando Cristo fala ao nosso coração. As fontes da alma serão abertas. A mente será fortalecida
e, saltando em atividade e vida, romperão cada barreira que tem causado
desunião e alienação. Pecados que tiverem sido
cometidos aparecerão mais distintos do que antes; pois
o Espírito Santo os trará à nossa lembrança. As palavras de Cristo: “Agora que vocês sabem estas coisas, felizes serão se as praticarem” serão revestidas com novo poder. [...]
Essa ordenança foi dada para benefício dos discípulos de Cristo. E Cristo quis
dizer justamente isso quando pronunciou as palavras: “Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz. [...] Agora que
vocês sabem essas coisas, felizes serão se as praticarem.” Por esse
teste, Ele designou o verdadeiro estado do coração e mente
daqueles que participarem da Ceia (Manuscript
8, 1897).
Neste último ato de Cristo, participando
com Seus discípulos do pão e do vinho, Ele Se hipotecou como Redentor deles por
meio de um novo concerto, em que estava escrito e selado que a todos quantos
receberem a Cristo pela fé, serão conferidas
todas as bênçãos que o Céu pode prover, tanto nesta vida quanto na futura vida
imortal.
Este instrumento de concerto teria que ser
ratificado pelo próprio sangue de Cristo, que
as antigas ofertas sacrificais tinham por finalidade manter na lembrança de Seu povo escolhido. Cristo tencionava que
essa ceia fosse comemorada frequentemente, a fim de trazer-nos à lembrança o Seu sacrifício de dar a Sua vida pela
remissão dos pecados de todos
quantos nEle creem e O recebem. Esse rito não deve ser exclusivo, como muitos querem fazê-lo. Cada pessoa deve dele participar
publicamente, e com isso dizer: “Aceito a Cristo como meu Salvador pessoal. Ele deu por mim a Sua vida,
para eu ser salvo da morte” (Evangelismo, p. 276).
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