sábado, 20 de junho de 2015

Comentários de Ellen White sobre a Lição da Escola Sabatina - Sábado

Sábado (20 de Junho)
Esmagados pelo desapontamento, angústia e desespero, os discípulos se reuniram no cenáculo e fecharam as portas, temendo que o destino de seu bem-amado Mestre pudesse ser o deles também. Foi nesse recinto que o Salvador, depois de Sua ressurreição, lhes apareceu.
Por quarenta dias permaneceu Cristo na Terra, preparando os discípulos para a obra que deviam fazer, e explanando o que até então eles tinham sido incapazes de compreender. Falou-lhes das profecias concernentes a Seu advento, Sua rejeição pelos judeus e Sua morte, mostrando que cada especificação dessas profecias tinha sido cumprida. Falou-lhes também que deviam considerar o cumprimento dessas profecias como garantia do poder que haveria de assisti-los nos seus futuros labores. Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos; e em Seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. E Ele acrescentou: E destas coisas vocês são testemunhas (Lc 24:45-48).
Durante esses dias que Cristo passou com os discípulos, eles adquiriram nova experiência. Ao ouvirem o querido Mestre explicar-lhes as Escrituras à luz de tudo quanto acontecera, sua fé foi inteiramente firmada nEle. Chegaram ao ponto em que podiam declarar: Eu sei em quem tenho crido (2Tm 1:12). Começaram a compreender a natureza e extensão de sua obra e a reconhecer que deviam proclamar ao mundo as verdades a eles confiadas. Os acontecimentos da vida de Cristo, Sua morte e ressurreição, as profecias que apontavam para esses acontecimentos, os mistérios do plano da salvação, o poder de Jesus para remissão de pecados de todas essas coisas eles haviam sido testemunhas e deviam torná-las conhecidas ao mundo. Deviam proclamar o evangelho de paz e salvação mediante o arrependimento e o poder do Salvador (Atos dos Apóstolos, p. 26, 27).
Com provas tiradas da profecia, Cristo deu aos discípulos uma ideia correta do que Ele devia ser na humanidade. A expectativa deles, de um Messias que devia tomar Seu trono e o régio poder segundo os desejos dos homens, os havia desorientado. Isso interferia com a devida apreensão de Sua descida da mais elevada à mais baixa posição que se podia ocupar. Cristo desejava que as ideias de Seus discípulos fossem puras e verdadeiras em todos os sentidos. Deviam compreender, tanto quanto possível, o que se relacionava com o cálice de sofrimento que Ele devia beber. Mostrou-lhes que o tremendo conflito que ainda não podiam compreender, era o cumprimento do concerto feito antes de serem postos os fundamentos do mundo. Cristo devia morrer, como deve morrer todo transgressor da lei, se continuar em pecado. Tudo isso devia ocorrer, mas não devia terminar em derrota, e sim numa gloriosa e eterna vitória. Jesus lhes disse que cumpria fazer todo esforço para salvar o mundo do pecado. Seus seguidores deviam viver como Ele viveu, e trabalhar como Ele trabalhou, com intenso e perseverante esforço (O Desejado de Todas as Nações, p. 799).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...