Domingo (21 de
Junho)
Cristo é nosso Redentor. É o Verbo que Se fez carne e
habitou entre nós.
É a fonte em que podemos
ser lavados de toda impureza. É o
custoso sacrifício
dado pela reconciliação
do homem. O universo celeste, os mundos não
caídos, o mundo caído e a confederação do mal, não podem dizer que Deus poderia
fazer pela salvação
do homem mais do que fez. Jamais poderá
Seu dom ser ultrapassado, jamais poderá
Ele manifestar maior profundidade de amor. O Calvário representa o remate de Sua obra. Cabe ao homem
corresponder a Seu grande amor, tomando posse da grande salvação, que a bênção do Senhor tornou possível ao homem obter (Para
Conhecê-Lo [MM 1965], p. 69).
Quando
Jesus Se preparava para alguma grande prova ou para alguma obra importante,
afastava-Se para a solidão
dos montes e passava a noite orando a Seu Pai. Uma noite de oração precedeu a consagração dos apóstolos e o sermão da montanha, a transfiguração, a agonia da sala do juízo e da cruz, e a glória da ressurreição.
Nós também temos de ter um tempo para a
meditação e oração, e para receber conforto
espiritual. Não
apreciamos como deveríamos
o poder e eficácia
da oração. A oração e a fé farão o que nenhum poder da Terra
conseguirá realizar. Raramente
somos colocados duas vezes nas mesmas circunstâncias sob todos os pontos de vista. Experimentamos
continuamente novas cenas e novas provas, onde a experiência passada não pode ser um guia suficiente.
Temos de ter a luz perene que vem de Deus.
Cristo
envia sempre mensagens aos que estão
atentos à Sua voz. Na noite da
agonia, no Getsêmani,
os discípulos adormecidos não ouviram a voz de Jesus. Tinham
um sentimento obscuro da presença
dos anjos, mas não
se aperceberam do poder e da glória
da cena. Devido ao seu torpor e sonolência,
não receberam a evidência que lhes teria fortalecido
a alma para as terríveis
cenas que ocorreriam. Hoje, da mesma forma, os que têm mais necessidade da instrução divina não a recebem, muitas vezes,
porque não se põem em comunhão com o Céu (A Ciência do Bom Viver, p. 509).
Deus
respondeu, nem sempre de acordo com sua expectativa, mas para seu bem, às orações que você fez em sua solidão, fadiga e provação. Você não tinha opiniões
claras e corretas de seus irmãos,
nem se via em uma luz correta. Mas, na providência de Deus, Ele atuava para responder às orações que você fez em sua aflição, de modo a salvá-lo e glorificar o nome dEle. Em
sua ignorância de si mesmo, você pediu coisas que não eram as melhores para você. Deus ouviu-lhe as orações sinceras, mas a bênção concedida foi muito diferente de suas expectativas. Deus
quis, em Sua providência,
colocá-lo mais diretamente em
ligação com Sua igreja, para
que sua confiança
fosse menos em si mesmo e maior em outros a quem Ele está dirigindo para promover Sua
obra.
Deus
ouve toda oração
sincera...
Pedro
negou o Homem de Dores na hora da dor de Sua humilhação. Mas depois se arrependeu e
foi convertido de novo. Ele teve verdadeira contrição de espírito e se rendeu de novo a seu Salvador.
Com lágrimas que o cegavam,
abriu caminho para a solidão
do Jardim do Getsêmani
e ali se prostrou onde tinha visto seu Salvador prostrado quando o suor de
sangue vertia de Seus poros por causa de Sua grande agonia. Pedro se lembrou
com remorso de que ele dormia quando Jesus orava durante aquelas horas terríveis. Seu coração orgulhoso se partiu, e lágrimas de arrependimento
molharam o solo havia pouco manchado com as gotas de suor e sangue do querido
Filho de Deus. Ele saiu do jardim como um homem convertido. Estava pronto então para se compadecer dos que são tentados. Ele havia sido
humilhado e podia se identificar com os fracos e com os que cometiam erros.
Podia prevenir e advertir os presunçosos,
e estava perfeitamente qualificado para fortalecer seus irmãos (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 415, 416).
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