Terça-feira (23 de
Junho)
Quem
dera todos compreendessem que, sem Cristo, nada podem fazer! Quem com Ele não ajunta, espalha. Seus
pensamentos e ações
não possuirão o devido caráter, e sua influência será destruidora do bem. Nossas ações exercem dupla influência, pois afetam os outros bem
como a nós mesmos. Essa influência servirá de bênção ou maldição
para aqueles com quem nos relacionamos. Quão
pouco apreciamos esse fato! Ações
formam hábitos, e hábitos formam o caráter; portanto, se não cuidarmos de nossos hábitos, não estaremos habilitados para
unir-nos com os agentes celestiais na obra de salvação, nem preparados para entrar
nas mansões celestiais que Jesus
foi preparar (Fundamentos da Educação
Cristã, p. 194).
A
pessoa que é
atraída repetidamente por seu
Redentor, e despreza as advertências
dadas, não cedendo a suas convicções no sentido de se arrepender,
nem atendendo quando é
exortada a buscar perdão
e graça, essa pessoa está em posição perigosa. Jesus a está atraindo, o Espírito sobre ela exerce Seu poder,
insistindo que renda sua vontade à
vontade de Deus; e se é
desprezado esse convite, o Espírito
é ofendido e Se retira. O
pecador prefere permanecer em pecado e impenitência, embora tenha provas suficientes para se animar na fé. Maior número de provas, já não lhe faria bem. [...] Outra atração existe, à qual ele vai cedendo – é a atração
de Satanás. Cede obediência aos poderes das trevas.
Esse procedimento é
fatal e deixa a pessoa em obstinada impenitência... até
que o pecador não
mais sinta remorso de consciência
nem arrependimento, consequentemente não
mais tem perdão
(Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 244).
A
Cristo, em Sua agonia na cruz, sobreveio um raio de conforto. Foi a súplica do ladrão arrependido. Ambos os homens
que estavam crucificados com Jesus, a princípio O injuriaram; e um deles, sob os sofrimentos,
tornara-se cada vez mais desesperado e provocante. Assim não foi, porém, com o companheiro. Ele não era um criminoso endurecido;
extraviara-se por más
companhias, mas era menos culpado que muitos dos que ali se achavam ao pé da cruz, injuriando o
Salvador... No tribunal e a caminho para o Calvário, estivera em companhia de Jesus. Ouvira Pilatos
declarar: “Não acho nEle crime algum” (Jo 19:4). Notara-Lhe o porte
divino, e Seu piedoso perdão
aos que O atormentavam...
Volveu-lhe
a convicção de que Ele era o
Cristo. Voltando-se para seu companheiro no crime, disse: “Tu nem ainda temes a Deus,
estando na mesma condenação?” Os ladrões moribundos não mais têm a temer os homens. Mas um
deles é assaltado pela convicção de que há um Deus a temer, um futuro a
fazê-lo tremer...
O Espírito Santo iluminou-lhe a mente e, pouco a pouco, se ligou a cadeia das
provas. Em Jesus ferido, zombado e pendente da cruz, ele viu o Cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo. Num misto de esperança e de agonia em sua voz, o condenado,
desamparado, quase a perecer, atirou-se sobre o agonizante Salvador. “Senhor, lembra-Te de mim, quando vieres no Teu
reino” (O Desejado de Todas as Nações, p. 749, 750).
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