Eu sou a Videira, vós, as varas; quem está em Mim, e Eu nele, este dá muito fruto, porque sem Mim nada podereis fazer. João 15:5.
A união de Cristo com Seu povo crente é ilustrada por esta comparação como por nenhuma outra. Não havia para os Seus ouvintes a mínima desculpa para não compreenderem Suas palavras. A figura de que Se serviu era como um espelho que lhes fosse apresentado. …
Todos os que, pela fé, recebem a Cristo, tornam-se um com Ele. As varas não são amarradas à videira; não lhe são presas por quaisquer processos mecânicos de atadura artificial. São unidas à videira, de modo a serem parte dela. Nutrem-se pelas raízes da videira. Assim aqueles que recebem a Cristo pela fé, tornam-se um com Ele, em princípio e ação. São unidos a Ele, e a vida que vivem é a vida do Filho de Deus. Derivam a vida dEle, que é vida.
Pode o batismo ser repetido muitas vezes, mas de si mesmo não possui ele força para mudar o coração humano. O coração tem de estar unido ao de Cristo, a vontade tem de submergir-se na Sua vontade, os sentimentos tornar-se os Seus sentimentos, os pensamentos ser levados em cativeiro a Ele. …
O homem regenerado tem vital ligação com Cristo. Como o ramo deriva seu sustento do tronco e, conseqüentemente, produz muito fruto, assim o crente verdadeiro, unido a Cristo, revela em sua vida os frutos do Espírito. A vara torna-se uma com a videira; a tempestade não a pode arrastar; a geada não lhe pode destruir as propriedades vitais. Coisa alguma é capaz de separá-la da videira. É uma vara viva, e produz os frutos da videira. Assim o crente. Por boas palavras e boas ações revela o caráter de Cristo. …
Cristo proveu meios pelos quais toda a nossa vida pode ser uma ininterrupta comunhão com Ele; mas a intuição da permanente presença de Cristo só pode vir mediante a viva fé. …
Ponderem todos na plenitude que é seu privilégio ter, e formulem a si mesmos a pergunta: Está minha vontade submersa na vontade de Cristo? Vê-se em minha vida e meu caráter a plenitude e riqueza da Videira Verdadeira — Sua bondade, Sua misericórdia, Sua compaixão e amor?
Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág 53.
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