sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Os 10 Mandamentos - 8° Mandamento

Algo por nada
O Oitavo Mandamento
Não furtarás. Êxodo 20:15

– Tem um Homem na Janela!
Não me lembro de ter sido despertado tão abruptamente do sono como quando ouvi minha esposa dizer essas palavras. Estávamos na Cidade do México para um breve período de férias com nosso filho David. Naquela noite agradável de verão, tínhamos adormecido com a janela aberta em nosso quarto de hóspedes para desfrutar a brisa. Era uma janela no terceiro piso, que se abria para um pátio interno, de modo que nos havia parecido suficientemente seguro.
Por alguns longos segundos, fixei os olhos na vaga sombra na janela.
À noite é difícil saber com precisão o que você está vendo. Então, o que era aquilo na realidade? Era talvez algo parecido, mas eu não conseguia pensar na possibilidade lógica de que fosse realmente um homem.
Então, no momento em que eu estava para tranqüilizar Ruth Ann, a sombra começou a se mover. Era mesmo um homem, e ele estava definitivamente entrando em nosso quarto.
Agora, antes de prosseguir, eu gostaria de parar e fazer uma pergunta: o que você acha que aquela pessoa queria?
Para você, a pergunta parece absurda? Não é difícil adivinhar que ele planejava levar alguns dos nossos pertences. Mas, ao fazer a pergunta, quero abrir um pouco mais a questão e quem sabe explorar o significado do roubo propriamente dito.
Naturalmente,  o  homem  na  nossa  janela  tem  muitos  colegas,  os quais  compartilham  suas  intenções  e  mentalidade.  Porém, na  maioria dos casos, eles não chegam nem perto de receber o desprezo votado a ele pela sociedade polida. Aqui está uma lista de alguns tipos mais comuns de furto:

sábado, 24 de agosto de 2013

Os 10 Mandamentos - 7° Mandamento

A cola da alma
O Sétimo Mandamento
Não adulterarás Êxodo 20:14

Não sei qual seria o relógio mais bonito do mundo na opinião dos especialistas, mas em minha mente não tenho dúvidas a esse respeito. Seria o relógio que sempre andou no bolso inferior esquerdo do colete do meu avô. Feito de ouro, tinha uma abertura com dobradiças na parte de trás e, de vez em quando, o vovô o abria para me deixar ver o pequeno mecanismo que se movia para trás e para frente, para trás e para frente, a cada avanço do ponteiro dos segundos. Outras rodinhas minúsculas moviam o suporte de diamante ao lado da mola-mestra à qual o vovô dava corda todas as noites antes de ir para a cama.
O relógio tinha tanto que ver com o meu avô que parecia impossível imaginá-lo sem ele.
Certa vez, quando eu tinha seis anos de idade, nossa família passou um fim de semana com o vovô e a vovó. No domingo de manhã, acordei cedo. Mamãe e papai ainda dormiam, mas ouvi um suave murmúrio de vozes vindo da cozinha, de modo que saí e vi meus avós comendo mingau de aveia com molho quente de maçã e creme por cima. Depois de um abraço de bom-dia, colocaram uma tigela sobre a mesa para mim, e comi junto com eles. O colete do vovô estava desabotoado, mas a corrente do relógio estava visível, como sempre, saindo da presilha que a segurava e desaparecendo no bolso do colete.
Com os cotovelos sobre a mesa e o queixo nas mãos, olhei para o rosto do idoso homem e expressei uma idéia que havia acabado de brotar na minha mente:
– Vovô, posso ficar com o seu relógio quando você morrer?
Não me lembro se os olhos azuis dele piscaram naquele momento, como faziam com freqüência. Mas sua resposta ainda ecoa na minha memória.
– Sim – disse ele. – Quando eu morrer, o relógio será seu.
Um senso de reverência me dominou e fiquei indescritivelmente emocionado. Acho que nem sequer terminei o desjejum antes de sair de mansinho e contar a maravilhosa notícia para mamãe. Para meu espanto, ela ficou horrorizada.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Os 10 Mandamentos - 6° Mandamento

Fazendo o impossível
O Sexto Mandamento
Não matarás. Êxodo 20:13

“De repente, pam! pam! pam! Dispararam três ou quatro armas. ...
Os rapazes saltaram para o rio – ambos feridos. Enquanto nadavam correnteza abaixo, homens corriam ao longo da margem, atirando contra eles e gritando: ‘Mate-os, mate-os!’ Aquilo me deixou tão arrasado... Desejei jamais ter chegado naquela noite para ver coisas assim.”1
Nessa passagem, Huck Finn descreve o selvagem assassinato de dois adolescentes, resultado de uma inimizade tradicional entre famílias. A história é ficção, mas quando Mark Twain a escreveu, em 1884, essas hostilidades eram comuns em todo o sul dos Estados Unidos e especialmente em Appalachia, onde clãs rivais lutavam entre si com feroz intensidade até no começo do século 20.2
Twain fez com que um de seus personagens explicasse assim: “Um homem tem uma rixa com outro homem e o mata; então o irmão do outro homem mata este; então os outros irmãos, dos dois lados, vão em busca uns dos outros; depois os primos entram em cena; por fim, todo o mundo está morto e não há mais inimizade entre as famílias. Mas isso acontece devagar, e leva um bom tempo.”3
O mais famoso desses duelos sanguinários foi a prolongada guerra entre as famílias Hatfield e McCoy, que viviam em lados opostos da divisa entre Kentucky e virgínia Ocidental. As origens da hostilidade são obscuras. Mas, segundo algumas fontes, o problema começou em 1878 com uma disputa sobre quem seria o dono de dois porcos selvagens. No auge da rivalidade, grupos de cinqüenta ou mais homens com armas pesadas realizavam ataques de surpresa ao longo da divisa estadual. Quando a derradeira matança ocorreu, em meados da década de 1890, ambas as famílias haviam sido dizimadas.
Sabe por que gosto dessa ilustração para a quebra do sexto mandamento? Porque não se relaciona com nada do que já fiz ou pensei em fazer. Não preciso, absolutamente, sentir algum tipo de culpa. Na verdade, vivi minha vida inteira sem nunca entrar num bosque à procura de alguém para detonar.
Bem... OK, talvez algo parecido tenha passado pela minha cabeça outro dia, quando fui ao supermercado. Nunca tinha visto um estacionamento tão lotado. Fui para cima e para baixo, para frente e para trás, procurando uma vaga. Finalmente, surgiu uma no fim da fila, e me dirigi para lá.
Mas... o que você acha que aconteceu? Estava eu quase chegando quando apareceu um sujeito e ocupou o espaço! Ah! Por alguns segundos, imaginei-me pulando até o indivíduo como o Tarzan e agarrando-o pelo pescoço. Mas é lógico que não fiz isso. Assim, essa vez não conta, certo?

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Não basta conhecimento superficial

Aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória. Colossences 1:27. {PC 5.1}
Há, na Palavra de Deus, muitos mistérios que não compreendemos, e muitos de nós nos satisfazemos de parar as buscas quando apenas principiamos a receber pequeno conhecimento a respeito de Cristo. Quando começa a haver pequeno desdobramento dos divinos desígnios à mente, e principiamos a obter leve conhecimento do caráter de Deus, ficamos satisfeitos, e pensamos que recebemos mais ou menos toda a luz que há para nós na Palavra de Deus. A verdade de Deus, porém, é infinita. Com penosos esforços, devemos trabalhar nas minas da verdade, descobrindo as jóias preciosas que estão ocultas. … Jesus pretendia dizer justamente o que Ele disse quando conduziu Seus discípulos a examinar as Escrituras. João 5:39. Examinar quer dizer comparar passagem com passagem, e coisas espirituais com coisas espirituais. Não nos devemos satisfazer com um conhecimento superficial.

Não negligenciar o culto familiar

Não depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento. 1 Timóteo 6:17.
Devíamos ser mais felizes e mais úteis, se nossa vida doméstica e nossas relações sociais fossem governadas pelos princípios da religião cristã, e ilustrassem a mansidão e simplicidade de Cristo. … Que os visitantes vejam que estamos procurando tornar felizes os que nos cercam, através de nossa jovialidade, simpatia e amor.
Ao nos esforçarmos para garantir o conforto e a felicidade de nossos hóspedes, não passemos por alto nossa obrigação para com Deus. A hora de oração não deve ser negligenciada sob motivo algum. … À tardinha, quando puderdes orar com serenidade e entendimento, apresentai vossas súplicas e alçai vossas vozes em alegre e grato louvor. Que todos os que visitam os lares cristãos possam ver que a vossa hora de oração é a mais sagrada, a mais preciosa, e a mais feliz hora do dia. Um tal exemplo não ficará sem efeito.
Esses períodos de devoção exercem uma influência enobrecedora sobre todos os que deles participam. Pensamentos corretos e novos e melhores desejos serão despertados no coração dos mais indiferentes. A hora de oração traz uma paz e descanso que são gratos ao espírito abatido, pois a própria atmosfera de um lar cristão é de paz e descanso.

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