sábado, 17 de março de 2012

O segredo do poder espiritual


Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão. Isaías 40:31.
Muita oração é necessária para que o esforço tenha êxito. A oração traz poder. Pela oração os antigos “venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, … puseram em fugida os exércitos dos estranhos”. Hebreus 11:33, 34.
Jesus vivia confiando em Deus e em comunhão com Ele. Ao esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente os homens de quando em quando recorrem; ali habitam por algum tempo, e o resultado se manifesta em nobres ações; então sua fé declina, interrompe-se a comunhão, e fica manchada a obra de sua vida. A vida de Jesus, porém, foi de constante confiança, sustida por comunhão contínua; e Seu serviço para o Céu e para a Terra foi sem fracasso nem hesitação.

Os obreiros cristãos jamais podem alcançar o mais alto êxito, até que aprendam o segredo da força. Têm de permitir-se tempo para pensar, orar, e esperar de Deus a renovação do poder físico, mental e espiritual. Precisam do reerguimento de Seu Espírito. Recebendo-O, serão revigorados por nova vida. O físico cansado e o fatigado cérebro serão refrigerados, e o coração oprimido repousará.
A oração é a respiração da alma. É o segredo do poder espiritual. Nenhum outro meio de graça a pode substituir, e a saúde da alma ser conservada. A oração põe a alma em imediato contato com a Fonte da vida, e fortalece os nervos e músculos da vida religiosa.
A oração de família, e em público, tem o seu lugar; mas é a comunhão particular com Deus que sustém a vida. Foi no monte, com Deus, que Moisés contemplou o modelo daquela maravilhosa construção que devia ser o lugar permanente de Sua glória. É com Deus no monte — o lugar particular de comunhão — que havemos de contemplar Seu glorioso ideal para a humanidade. Assim seremos habilitados a moldar a construção de nosso caráter de tal maneira, que se possa cumprir em nós a promessa: “Neles habitarei e entre eles andarei; e Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo.” 2 Coríntios 6:16.
Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág 82.

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