Alguns dizem ser a “estrela de Belém” o encontro de dois planetas; outros, segundo uma recente pesquisa de dois jovens estudantes astrônomos ianques, dizem que foram três planetas. E ainda há quem diga ter sido um cometa.
O jornal Izvéstia, órgão do governo soviético, publicou, na edição de 21/06/69, trechos de um artigo do Prof. V. Zaitsev, afirmando que “a estrela de Belém era, na realidade, uma nave espacial”. Chegou até a acrescentar que Jesus Cristo desceu dela, “como visitante de outro planeta”.
Por obséquio, o que foi, realmente a estrela de Belém? — L.D.D.
Há inúmeras especulações quanto ao que seria a “estrela de Belém” descrita na Bíblia em ligação com o nascimento de Cristo. Muitas dessas especulações são anti-bíblicas e irrelevantes, como as que envolvem astronautas, naves espaciais e habitantes de outros mundos.
A explicação para o fenômeno temos no magnífico comentário, inspirado, do Novo Testamento que constitui a obra O Desejado de Todas as Nações, p. 41:
“Viram os magos uma luz misteriosa nos céus, naquela noite em que a glória de Deus inundara as colinas de Belém. Ao desvanecer-se a luz, surgiu uma luminosa estrela que permaneceu no céu. Não era uma estrela fixa, nem um planeta, e o fenômeno excitou o mais vivo interesse. Aquela estrela era um longínquo grupo de anjos resplandecentes, mas isso os sábios ignoravam. Tiveram, todavia, a impressão de que aquela estrela tinha para eles um significado especial. Consultaram sacerdotes e filósofos, e examinaram os rolos dos antigos registos. A profecia de Balaão declarara: ‘Uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel’ [Num. 24:17]. Teria acaso sido enviada essa singular estrela como precursora do Prometido? Os magos acolheram com agrado a luz da verdade enviada pelo Céu; agora era sobre eles derramada em mais luminosos raios. Foram instruídos em sonhos a ir em busca do recém-nascido Príncipe”.
Texto publicado na revista Adventista de Maio de 1978.
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