É fascinante perceber que a perfeição do cálculo profético desfaz todas as dúvidas relacionadas à compreensão adventista sobre as 2.300 tardes e manhãs (de Daniel 8:14) e o 22 de outubro de 1844. Por exemplo: há relação entre Daniel 8 e Daniel 9? As 70 semanas fazem parte das 2.300 tardes e manhãs? Uns dirão “sim”; outros, “não”. No Apêndice ao Estudo 2 da Série de Estudos “A Plenitude dos Tempos” (www.concertoeterno.com), há uma matéria sobre isso (resposta à pergunta 2). Mas, o que estabelece definitivamente a inter-relação entre os dois períodos não são os detalhes do texto ou a análise das palavras mareh e chazon – embora tudo isso seja extremamente importante –, mas, sim, a harmoniosa engrenagem do cálculo.
Do esquema matemático apresentado nos estudos 6, 8 e 9, devem chamar a atenção as seguintes constatações:
1) 2.300 anos solares envolvem uma composição de 121 ciclos metônicos e 12 lunações que se complementam. Essa composição possibilita que os 2.300 anos comecem e terminem num dia 10 do sétimo mês, o Dia da Expiação. Num calendário lunissolar, não é todo período que admite essa composição [por exemplo: se o período fosse de 2.299 anos solares e fixássemos seu início no Dia da Expiação, não seria possível terminá-lo num Dia da Expiação].
2) Contando-se as 69,5 semanas proféticas a partir de um Dia da Expiação, o meio da septuagésima semana cairá justamente no dia da celebração da Páscoa, o que também é uma relação bastante singular.
3) Tomando por base dados históricos e astronômicos disponíveis, fixa-se o dia, o mês e o ano da morte de Jesus (26/27 de abril de 31). Retrocedendo 486,5 anos, chega-se ao Dia da Expiação no ano em que Esdras retornou de Babilônia (28/29 de outubro de 457 a.C.), eliminando a dúvida entre 458 a.C. e 457 a.C. Avançando 2.300 anos, chega-se ao Dia da Expiação em 1.844 (22/23 de outubro).
4) Fixando o começo do período na hora do sacrifício da tarde, o meio da septuagésima semana cairá naquela noite de quinta-feira, quando Jesus disse “Pai, é chegada a HORA” (João 17:1), e o fim das 2.300 tardes e manhãs cairá na hora do sacrifício da tarde em Jerusalém. Levando em consideração a diferença de fusos horários, isso provavelmente corresponde ao horário em que Hiram Edson teve sua visão do milharal. Tudo em perfeita sincronia!
5) Por mais “avançada” que fosse a Astronomia na época de Daniel, não havia informações e métodos que permitissem ao homem construir a complexa arquitetura desse modelo. A própria compreensão do modelo pelo ser humano somente se tornou possível, na extensão e profundidade apresentadas no site “Concerto Eterno”, utilizando recursos desenvolvidos recentemente pela Ciência Moderna. Louvado seja Deus!
Portanto, o sistema cronológico desfaz as dúvidas remanescentes e confirmade uma vez por todas a mensagem adventista. O esquema matemático também confirma a inter-relação de Daniel 8 e 9. Se não admitirmos isso, estaremos diante das maiores coincidências da História!
Henderson Hermes Leite Velten (www.concertoeterno.com)
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